Acrósticos : 

[SONETO PARA ELOÁ CRISTINA]

 
 

Oh!... - Rosa cálida!... - Oh!... - Rosa de essência cristalina!
Privam-lhe do corpo, mas como privar-lhe da candura?
A do anjo dócil que habita em sua alma lívida e pura,
Ou, na nobreza do caráter da rosa chamada Eloá Cristina.

Creio, um ledo engano há naquela alma ignota e morta,
Que nos braços frágeis da altivez se julga uma celebridade,
Por derramar em fluxo o seu sangue na cruel mediocridade,
Que de tão insana e invulgar há de pensar; ela está morta.

E imaginar... - o enorme grau da infame insanidade,
Que rouba-lhe o corpo por julgar-lhe sua propriedade,
E olvida, nesse sentido; nada existe de formal.

E imaginar... - a total ausência do senso e da lisura,
Em arroubos esquizofrênicos puros flashes de loucura,
Que faz desse carrasco um ignóbil animal.


























 
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JoseLopes
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Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 21/10/2008 12:24  Atualizado: 21/10/2008 12:24
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 Re: [SONETO PARA ELOÁ CRISTINA]
Bela homenagem a esta flor que foi brutalmente
morta. Beijos!