Oh!... - Rosa cálida!... - Oh!... - Rosa de essência cristalina!
Privam-lhe do corpo, mas como privar-lhe da candura?
A do anjo dócil que habita em sua alma lívida e pura,
Ou, na nobreza do caráter da rosa chamada Eloá Cristina.
Creio, um ledo engano há naquela alma ignota e morta,
Que nos braços frágeis da altivez se julga uma celebridade,
Por derramar em fluxo o seu sangue na cruel mediocridade,
Que de tão insana e invulgar há de pensar; ela está morta.
E imaginar... - o enorme grau da infame insanidade,
Que rouba-lhe o corpo por julgar-lhe sua propriedade,
E olvida, nesse sentido; nada existe de formal.
E imaginar... - a total ausência do senso e da lisura,
Em arroubos esquizofrênicos puros flashes de loucura,
Que faz desse carrasco um ignóbil animal.