RÚSTICOS DEGRAUS
Pelos toscos degraus...
De atribulada vida!
Arraste-se efêmero...
Desajustado coração!
Deixando-se levar
Pela correnteza,
Dos rios da amargura!
Chora em silêncio
O desespero de ter...
Perdido o sentido,
De um amor vivido
No abandono da ventura!
Que passou desapercebido
Pela deusa, de seus...
Atônitos sonhos!
Embriagado numa cascata
De lágrimas sentidas...
Sufoca na essência da alma
Soluços ao vento!
Lança-se na intermitência,
Dos momentos que passam,
Como um bando de pássaros...
Que revoam os céus!
Vivendo a doce...
Esperança de encontrar...
A verdade e a razão!
Vencido pelo cansaço!
Nos rústicos degraus
Adormece e sonha!
Com a deusa...
Do sentimento felicidade!
THOMAZ BARONE NETO