Espera não vás! Eu amo-te- disse eu na longíqua idade da moçidade,
no momento em que o tempo parou entre as suas lágrimas de sol nascenete!
Espera não vás!...dou-te o meu coração para me esmagares de esperanças,
pois já nada resta de mim- confessei eu,
no desespero da distância,
que naquele tempo nos separou, como que a fugir da dor que ela já esperava na oura solitária cidade.
E agora, agora...
a água que bebia dos seus seios já é uma recordação que esbate na chuva e o ar que sentia no meu peito, quando nos abraçamos,
para além da pele,
a chegar á alma,
é apenas um solistício de Inverno.