Ao Amigo Que... ( dor de uma saudade)
A dor da saudade, ou de imaginar
Que tudo vivemos pode não ter sido verdade,
Me faz pensar: porque acabou?
A dor da vontade de falar contigo
É mais forte a cada dia que sinto
Que vocês se distanciou de mim.
Tento achar razões lógicas
Fugir da irracionalidade
Mas eu não consigo achar
Nos seus motivos uma real verdade.
E o meu peito segue doendo
Nem sei mais se palpita por ti
Ou se palpita com medo de parar
Ele apenas continua funcionando.
Se pelo menos me dissesses
Que mesmo longes estavas comigo
Acho que seguiria mais calma
Com menos temores
Estaríamos a comemorar algo?
Estaríamos sendo bons amigos hoje?
Porque você não deixa que o tempo resolva?
Por que tens que ser tão extremista?
O que eu imaginei de ti foi errado?
Eu depositei em ti
O que não deveria ter depositado?
Só sei que demonstrei o que senti.
Eu sou assim!
Nem toda razão
Nem toda Emoção
Caímos numa armadilha
E você não soube me ouvir
Apenas acreditou...
E nossa... como isso machucou.
Das decepções que poderia ter te causado
Tu me fizeste sentir tudo ao mesmo tempo
Mas a amizade e carinho que te tenho
Não é algo que se apague com o tempo.
Enfrentei muita gente
Para permanecer contigo
Não como um amado
Mas sim como um amigo.
Mas você não entende...
Não conseguiu entender?
Esse meu amor de Amigo
Tu não consegues compreender
Minha preocupação persiste
Como estás? O que estas a Fazer?
Será que sentiu minha Falta?
Será se pensou que poderias tu esta errado?
E sigo com olhos vendados
Nesse mistério que você se tornou
Um dia quem sabe alguém te desvende
E me diga o que realmente se passou
Priscila Regina
02/12/2006
Priscila Regina
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