Rasgo na minha alma, rasgo no meu semblante
O meu maior sorriso … e vejam como eu sorrio
Minha forma ousada de enfrentar o desafio
Sou como a correnteza do rio
Não me deixo destruir… não desisto
Nesta força, desenrolo o emaranhado do fio
Extingo palavras como vela sem pavio
Racho os problemas nas ondas do meu navio
AH! Como eu rio e sorrio
Gozo das maldades humanas
Ignoro os fracassados e frustrados
Que se deparam na minha vida
Como são vis, estúpidas e desumanas
Luto contra estas almas penadas
Por mim são e serão sempre desgastadas
Simplesmente ignoradas
Gente má, gente vil, gente sem moral
Mas…. Não os temo…
Mesmo combatendo todo o seu mal
É para esses que vai o meu desprezo
E para eles que cinicamente
Sorrio… e rio … rio
Traço nos meus lábios o sorriso
Moldo com toda a minha indiferença
Destruo a sua insignificante presença
Apagando-os da minha vida
Nas asas fortes do meu mais nobre desafio
É para eles
Que eu SORRIO.
Analili, 29/07/04