É ele poeta e criança
Que tira das palavras a abastança
E tece com elas uma trança
E dança com a folha uma dança
É ele criança nascendo poesia
Jogando com palavras ocas pura fantasia
É ele inventor de fados
E de versos aluados
É ele que atira ao ar
Para voltar a baralhar
É ele o actor do cinema
É ele o comandante do poema
E se o poema não morreu
Ele... sou eu