E a noite desce suave, verão...
Fico alerta, desperta...
Compenetrada aguardo no leito
O teu beijo, teu desejo, teu segredo,
Ansiosa, ofegante, sem receio...
E ao ver-te disponível,
De joelhos, invoco teu desejo de prazeres
Com paixão e diligência
A amolecer-te a vontade
Numa entrega devastadora e insaciável
Que se entranha em nossa carne,
Onde o mundo desaparece
E uma tempestade d'emoções nos consome,
Tão insones entre a luxúria da paixão
Se misturando a fé que o amor revela,
Somos tudo num instante,
O renascer de nova era,
Deslizando pelos campos férteis e imaginários,
Da ternura e do fantástico,
Deslizando no suor dos nossos corpos
Que roçam, se enroscam,
Se integram, completam, voluntariamente
A rituais excitantes, envolventes
Sem tempo para se findar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi