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Enviado por | Tópico |
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Bruno Sousa Villar | Publicado: 15/10/2008 21:29 Atualizado: 15/10/2008 21:29 |
Da casa!
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Re: morreu a revolução
Ninguém quer saber da revolução.
E dizem-se lusos... São lusos são : luso-qualquer-coisa. |
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Enviado por | Tópico |
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luísfilipepereira | Publicado: 16/10/2008 10:58 Atualizado: 16/10/2008 10:58 |
Participativo
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Localidade: Lisboa
Mensagens: 15
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Re: morreu a revolução
Mar: excelente o teu texto. O modo exímio como encaixas a trama ficcional e modelas a personagem e a tornas redonda, plena de sentidos e de desentendimentos com o mundo, com o país, com o poder, com as ideologias. António fala com as árvores, o único verde esperançoso em que confia, a única verticalidade em cuja sombra acredita para poder levantar-se e seguir, sem rumo, "pelo lado mais escuro" até à perda do único ombro a fazer sombra com a sua sombra: o da cadela - revolução - morta com a revolução. E agora antónio? quem acariciará a tua sombra, quem lamberá tuas feridas, quem morderá até aos calcanhares gastos a tua sombra se te morreu a revolução?
Parabéns Mar um beijo terno luís filipe pereira www.lippepereira.blogspot.com |
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Enviado por | Tópico |
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António MR Martins | Publicado: 16/10/2008 11:16 Atualizado: 16/10/2008 11:16 |
Colaborador
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Mensagens: 5058
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Re: morreu a revolução
Margarete,
Escreve muito bem...e diz-nos coisas importantíssimas. Chamo-me António, felizmente (ou não), não estou nas condições do enumerado no texto...mas conheço alguns Antónios (e muitos outros nomes) que o estão...a começar pela zona onde trabalho (Av.Almirante Reis, em Lisboa) e sou do tempo da Revolução. Muitos viram seus sonhos esfumados...e para outros, muitos outros (como o cão do António), a revolução morreu. Considero o seu texto distinto, exemplar...e extraordinário. Serve, igualmente, para meditarmos, e tentarmos ver (mas com olhos de ver), a situação em que se encontram esses Antónios todos, deste país. Beijos |