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Democraticamente

 
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O amor é um processo
Muito pouco democrático.
Não há votos, não há muitos partidos
Por onde escolher.

O amor é coisa de maiorias absolutas.
Clamo por um amor, que toma 100%
Daquilo que sou, que faço.
Quero-te ditatorialmente.

Mas para ditar o que quero,
Tenho que ter o poder que preciso
Para te ter onde, quando e como quero...
Deus fez-me fraco, fraco demais para ti!

Mas a história apesar de se repetir
Faz-se de mudanças na sociedade
Que me observa com desprezo por querer
Aquilo que quero.

Vou mudar, aqui e agora.
Vou mudar, para te conquistar.
Vou escrever, para me extrapolar,
Vou escrever, aqui e agora!
Vou viciar as eleições,
Vou acabar com elas se for preciso!
Vou fazer o necessário,
Vou contrariar Deus e o destino.

Vou-te conquistar... o mais democraticamente possível.



15 de Outubro de 2008
 
Autor
AntonioCarvalho
 
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Enviado por Tópico
Marlene
Publicado: 15/10/2008 19:46  Atualizado: 15/10/2008 19:46
Da casa!
Usuário desde: 08/05/2008
Localidade: Lisboa
Mensagens: 260
 Re: Democraticamente
Olá poeta. Agradeço por partilhar a sua 20ª contribuição. O seu poema retrata a esolha ou não do amor.
Pois realmente não é muito democrático, visto que não se pode escolher de quem gostar ou não.
Está aqui uma boa forma de mostrar esse assunto.