Profundos arrepios de sentimento que perduram para sempre numa alma dolorida que sonha mais do que pode.
Uma vida atribulada sempre dedicada a quem de dedicação desconhece o sentido e o gosto de o ser.
Agora sentado numa esplanada contemplando um dos magos da minha vida, o mar, sorrio...
não de felicidade...
Essa virá de uma forma avassaladora mas a seu tempo.
Mas sorrio porque os caminhos que eram para trilhar já o foram.
E agora é só deixar-me ir neste comboio e ir admirando a paisagem até chegar ao meu porto final...
A dor não descansa,
mas a alma não alcança
o ardor da esperança
de ter voltado a amar...
Alexander the Poet