Beija minha boca nua, tua!...
Olhos abertos e silenciosos
Planando no tempo dos teus olhos, morenos...
Murmúrios acesos, insones, indiscretos;
Suspiros de sede e luxuriante fome
Revelam nossos corpos incendiados
No infinito do desejo em que me inquieto a devorar pensamentos
De ardentes sonhos e magia...
Sinto desabrochar em teus braços
Como lótus , num rito sagrado
De paixão, amor e tesão...
Tentei num grito quase insano
Conter meu gozo ensandecido e febril!
A implodir o meu querer
Ressuscitei de alegria e prazer
Dominada pelo teu instinto viril
Esgotando as forças no suor dos meus poros,
Senti deslizar pelos meus sinuosos contornos
Tua mão quente e macia,
Teus lábios molhados e doces,
E tua língua que sedenta sacia.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi