Viajar pelas asas do tempo enternecer!
carícias suaves de brisa – cancões de ninar!
juntar todos os cacos depois que a saudade findar
ao luar em bocejo profundo, adormecer…
Perfume de brisa encandeia faz-me envolver…
o amor que num dia sorrindo veio eternizar
compasso dum tempo distante este elo selar
prelúdio para a vida, enfim, poder escrever…
Escrito nas asas do tempo pra nunca morrer
saudades descortinam os sonhos além do altar…
outra parte – dualidade – aonde está?
Metades universais se procuram… se encontram
amiúde, nas asas do tempo lasso final…
dimensões que permitem viver…em tempo real!