Aquele pedacinho de gente,
acabadinho de nascer, como
tantos outros, mundo afora,
sossega agora, junto à mãe.
A mãe não esconde alegria,
soletrando delicados beijos,
junto com o nome do bebé,
e, dá-lhe o peito, com leite.
Nisto bebendo são os olhos
da mãe, que ele memoriza,
que jamais, há-de esquecer,
seu cheiro, aí incomparável.
Roupas brancas acercam-se,
pegam no bebé e pesam-no
e fazem todos os conformes
mas sem um único e só ruído.
Compulsivamente chorando,
apenas quer regressar à mãe,
para seu colo, tão quentinho,
e, enfim, dormir, devido sono.
Eis então, os dois adormecem,
descansando, da vera batalha,
e como é feliz, ver mãe e bebé
num abraço que será uma vida.
E em crescendo, minha criança,
hoje ainda bebé o que colheres
a partir de agora foi co o nascer
que gravado ficou, na memória.
Pois serás tu futuro do Homem,
sabendo discernir, bem do mal,
não deixando de ser humildade
cuidando então, todos por igual.
Jorge Humberto
12/10/08