Nascera então, de nossa outrora história
Que hoje só nos (digo eu) é memória,
Nascera ela, e pertinaz me é o tempo.
Desde então só, cá num estrovo desregrado
Ainda preciso tê-la, ora fruto do meu acto
Nem a um ovo hoje dão tanto cuidado
Vai se os dias, as mazelas me são facto
Fico noites, madrugadas perambulando
Escrevendo uns rabiscos e cantando
Para então, tentar algo apaziguar
Sem nos olhos, poder ver o meu descanso
Tudo para não deixar morrer num canto
Está falta, jaz saudade. Vais matar!
Antônio Logrado (heterônimo de Junior A.)
Antônio Logrado