Mar

ainda recordo hoje, enquanto a tarde passa livre como o vento, o castelo em ruínas no teu peito quando te conheci o abraço e as palavras mudas, aprisionadas nas searas do alentejo em flor. era o sol de um lado, delicado a pôr-se sobre os montes cobertos de oliveiras e o teu cotovelo apoiado na mesa de café, tardio como as emoções ou os sentimentos em versos de amor lidos na pressa de um entardecer.

é assim que te recordo, depois do encontro de escritores em montemor, o teu sorriso a acenar aos meus olhos, longe, tão longe. e o carinho que te tenho embate no topo das oliveiras e desce sobre ti com o embalo do vento à sombra de alguns silêncios.

muito obrigada pela visita ao meu blogue ontem, pela leitura sempre presente, pela dedicatória entre tudo...


um beijo terno
deste
mar
amigo.

este poema tem o brilho das cristas das ondas, e enternece tanto quanto um por de sol. uma poesia para aMar. Grande Al.
fraterno abraço amigo Al.
Silveira

...soberbo! ...repleto de Sentidos, colorido, aromado! ...atrevo-me a dizer que o amor, está mesmo ao teu lado!


um abraço!

Um poema, pleno de sentimento!

Muito bonito!

Um abraço.
APG

Um mar de emoções, agitado mas belo.

Bjs

Menino Alemtagus,
Só dois adjetivos: belo e belo!
Bjins, Betha.

Belíssimo poema.
Vóny Ferreira