Degrau do pensamento revirando exaltado
sentimentos diferentes – caminhos desiguais
de sentires eminentes de saudades vesperais
pela janela da vida – d`um sonhar conturbado…
Pela janela aberta – voa anjo envergonhado!
que da sombra observou dóceis prazeres carnais…
guitarras e violinos que dedilharam seus ais!
paredes confessaram momento dissimulado!
Viagem d`alma vazia retrocede ao passado
notas tristes ao longe segredos dos ancestrais
vozes impertinentes cochichos coloquiais…
Imagem relutante na feição emoldurada
espera dum regresso – a razão diz que não vem!
ninguem escolhe sorte – aceita – não diz amém!