Pertenço aqueles parados e calmos rios que navegam sem rumo, por entre montanhas e desfiladeiros, á procura de uma casa para
deixar a minha solidão, provavelmente á beira de uma margem ou num adormecer de uma rocha.
Sou uma daquelas gotas que por entre milhões que seguem a corrente do destino, muitas vezes ancorada no cais da morte.
Presenciei o odor de queimados cadáveres deixados no rio e os perigosos quimicos que me provocaram medo e terror no próprio medo concebido.