Se a moça saísse da janela
O moço não veria o quanto ela era bela
Se o moço não passasse pela janela
A moça não viveria debruçada nela
Assim são as mangas penduradas nas mangueiras
Assim são os cocos nos altos dos coqueiros
Até que surgiram os postes
Então uma luz elétrica
Ousou clarear tudo
E tudo ficou claro para os que quisessem ver.
Marília L. Paixão