Atualmente com o aumento da criminalidade e distorções punitivas como solução aos delitos aumenta a ansiedade e a necessidade de clamor social que se traduz em revolta popular contra o sistema judiciário e que dependendo das variantes, principalmente econômicas do delinquente, se modifica, favorecendo ou não, este.
Crescimento do sistema econômico, situações de estresse, tentações variadas e o difícil acesso fundamentam e que alienia e enfurece o indivíduo, e se reflete na fase adulta do déficit de afeto familiar do qual a maioria está tão carente, seja materno, paterno, filial que descamba o vício as drogas, álcool, remédios, comida, a delinquência, porém, é fundamental o mútuo respeito a despeito de sua bagagem psico-sócio-cultural. . Banalização das punições não resolve sem que seja feita a devida ressocialização disciplinar e profissional do criminoso que exposto a ambientes promíscuos e não éticos se aprimora ao degrado pessoal e coletivo deteriorando seu caráter sem reabilitá-los, tornando-os sombras do que outrora foram ou tentaram ser. Acredito, sinceramente que, pena de morte não soluciona o problema da criminalidade, do contrário algumas nações que a praticam seriam paraísos na Terra. Mas acredito sim, que a privação da liberdade com os devidos cerceamentos e exclusão de direitos civis deste que rompeu com o contrato social venha a surtir efeito mais benéfico. Creio ser a penalização ao infrator ação necessária, se proporcional ao delito, independente de credo, raça, classe ou status social, poder econômico da qual se é oriundo, isto é, justiça imparcial. Nada de imunidades políticas desde crime é crime. É fundamental que se se faça cumprir a justiça real, através, quem sabe, da reformulação deste código penal caduco e cheio de brechas, rombos e intermináveis labirintos. A extinção da vida com a 'pena capital' em sua maioria resulta no aumento da animalidade e sede de pseudo-justiça da sociedade,pois, por mais doloroso que o sofrimento causado, violência como resposta a violência gera mais violência. Sou pessoalmente e radicalmente contra a pena de morte pois, depois de executada não há como revertê-la em caso de erro jurídico que, num país tão vulnerável e com alto índice de corrupção, sujeita cidadãos cumpridores de seus deveres e não cumpridores as mesmas situações. Deste ângulo é possível perceber o quão perigoso é a determinação de algo tão definitivo quanto a pena capital que não previne crimes já que o delituoso é tão ignorante e amoral quanto o o que pratica, ao invés da instituição da prisão perpétua com o ressarcimento da sociedade através do trabalho produtivo revertendo a verba para o próprio sustento do infrator e juros mensais até o fim da pena a família ofendida proporcionalmente. Uma vida por outra não extirpa a dor do ofendido, então, se esta é a questão, que a pena reflita o desejo da sociedade civilizada e producente. Como disse antes, violência gera violência, e apena de morte nada mais é que assassinato por assassinato, isto é, olho por olho, dente por dente.
Talvez, em reincidentes, creio ser justo o monitoramento por chip para coibir e proteger futuras ações criminosas, e assim, forçosamente ressocializar, de preferência em reparo ao estrago causado para que haja, como dito anteriormente a convivência civilizada, ou melhor, respeito ao próximo e as leis vigentes.
Como sempre, o melhor ao meu ver é prevenir e não posteriormente tentar remediar ou minimizar situações com altos custos onerando a nação, consequentemente o cidadão que paga impostos.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi