Falam em vida,
nunca nasceram.
Dizem acerca da morte,
fogem cegos d'imensa sorte.
Aprisionam-se, torturam-se...
Anulam a luz,
gelam labaredas,
roubam caminhos cravando fendas.
Desafortunados,
revogaram a mão, o ombro.
Rastejam, esfolam-se esses mutilados.
Todos com destino, condenados...