Na estrada, parece que ainda lhe vejo
Naquele dia que desta casa você saiu
Lembro-me ainda do seu último beijo
Dizendo que iria voltar, mas mentiu
A fragrância do corpo ainda eu sinto
Sua ausência eu não consigo suportar
Quando olho na estrada, eu pressinto
Que talvez um dia você possa voltar
O meu cachorro ficou triste sem você
Com ele eu nunca mais saí para caçar
E o meu gato até finge que não me vê
O jardim da nossa casa está morrendo
Eu também, aos poucos, vou me acabar
Só Deus sabe o quanto estou sofrendo.
jmd/Maringá, 07.10.08
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