Nada há de mais bonito e gracioso, que o sorriso de uma criança.
Nasce uma flor, porque a natureza lhe diz, e, não deslustra.
Belo de se ver e de contemplar, um velho, ainda cheio de confiança,
descansando, de anos e anos de labuta, à sua custa.
Em banco de jardim sentado, ver pais e filhos, lado a lado,
num compromisso, que só eles bem entendem.
E ver as criancinhas, brincando na areia, em jogo, jogado,
com seus companheiros: o brilho de seus olhos, já se acendem.
A natureza, que tudo rodeia e que em tudo é generosa,
possibilita a todos, a sombra necessária, para um bem-estar.
E até uma ave, de um lado ao outro esvoaçando, alva e rosa,
é personagem ilustre e primeiríssima, de tudo, que se está a passar.
Também os pombos fazem aqui seu poiso, buscando que comer.
Seu caminhar cómico, faz parte de todos nós e lá vão, cá e lá.
Depois de depenicar, o que apanham no chão, buscam que beber,
num canto qualquer, onde haja água, ou o que dela restará.
Estátuas de nossa história, também revestem o jardim,
entre árvores enormes, baloiços e alguns escorregas.
Na hora das criancinhas regressarem a casa, o mesmo chinfrim,
que não… ainda lhes falta a girafa, em escadas, usando as pegas.
Mas a tarde já regateia, seu ilustre espaço.
Sombras deram lugar ao sol, que tudo regenera.
Sim, meus amigos, é chegada a hora, do cansaço,
voltemos para casa, onde mora a doce criança, que tudo venera.
Jorge Humberto
06/10/08