Estou louco. Insano, catastrófico,
Dantescamente infernal esta noite estou.
O que sei? O que quero? Para onde vou?
Falo sozinho, acordado e a dormir
Não sei para onde quero ir
Nem sei onde estou, nem para onde vou.
Sinto-me onda gigante contra o mundo
Que luta, que se opõe a mim, dia após dia,
Que me chama de louco mas que me imitaria
Se soubesse o que eu sei.
Aqui estou eu a atirar versos aleatórios,
Que por vezes nem rima fazem e se desfazem
Em mil pedaços sem sentido, sem direcção
Quadras loucas que atravessam o meu coração...
Tudo porque não falei e aprendi
Que sofri, menti e senti que sem ti
O mundo não fazia sentido e deambulava pelos dias.
Mas estava errado. Hoje sigo, convencido que posso. Porque quero e posso... e sigo.
Escrito a 3 de Outubro de 2008
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