Eu tenho aqela doença,
aquela doença chamada solidão que me mata lentamente, apanhando o último suspiro no
caminho para casa,
mais uma vez!
se calhar somos vítimas do destino e dos sinais apoctalipticos da ira de Deus,
choro pela culpa que auto-infigo.
Numa violenta terra,
no país dos meus olhos,
fico nua de novo,
sem identidade por o que acontece se dia,
o que acontece em pleno dia?
Em pleno dia transfiguro-me na pessoa que não sou e deixo permanecer o silêncio nos segredos mais sujos da minha alma.