Poemas : 

Deja Vu

 
Quando é noite, enfada-me os olhos,
De ler-te em cartas mortas, violadas,
Ver-te em poemas mudos, amuados.
Assi, me é a noite clausura,
Pendo-me por sobre a janela,
Luzes densas propalam corpos,
Refletidos na estuga, vejo passos.
Furto da lembrança momentos, e logo
Teu rosto queda por outros rostos,
Fico eu à sorver desgosto...
Até que o barulho se vai ao longe,
Se perde os passos por entre os cantos.
Lacrimejado, sina do meu ser amante,
Insisto altivo a vê-los,
Se dissipam dos olhos os passos,
Mas logo, n'outros que vem hás-de nascer.



"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
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Junior A.
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Enviado por Tópico
Conceição Bernardino
Publicado: 26/10/2009 22:58  Atualizado: 26/10/2009 22:58
Usuário desde: 22/08/2009
Localidade: Porto
Mensagens: 3357
 Re: Deja Vu
espero que volte a nascer,

beijo
com saudades

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/03/2011 03:11  Atualizado: 07/03/2011 03:11
 Re: Deja Vu
Adorei seu poema, muito lindo! parabéns


Abraço
Jorge

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/03/2011 23:31  Atualizado: 16/03/2011 23:31
 Re: Deja Vu
Belas palavras! Parabéns poeta!



Abraço