Jogos de espelhos, jogos de almas, e o gosto de se interlaçar naquela dor da ausencia.
Jogos de sentimentos dentro de mim e de ti. A existencia da inexistencia desmedida do sonho perdido.
Jogos jogados ao som de um jarro que se desprende em pedaços numa vã parede.
Somos mais que almas, mas menos que este mundo à volta que se ergue.
Nas casas ao lado gemidos de luxuria momentanea ou simplesmente gritos de brigas violentas causadas
pelo mais cruel jogo de espelhos criado dentro de nós...
Olha e sonha... palavras tão vãs... mas tão infinitamente embriagadas de sentimento.
Estende-me a mão. Estende-me o coração. Estende-me o mago sonho de ser mais que ser.
Estende-me magía, estende-me sonho...
Estende-me...
Vida.
...
...
E quando mais eu me sentir mais... menos serei e mais quererei.
E quando menos eu for, mais te procurarei e menos me sentireí...
Nos teus braços o sonho.
Nos teus cabelos o desejo.
No teu ventre o sofrimento harmonioso do prazer.
...
...
E quando mais eu me sentir mais... menos serei e mais quererei.
E quando menos eu for, mais te procurarei e menos me sentireí...
Olha-me nos olhos...
Olha-me para além desta cor de olhos castanho fundo.
Olha e sente o que mora lá dentro...
Vibra comigo nesta dança.
Estende-me a mão.
Entrelaça os teus dedos nos meus.
Entrelaça as tuas pernas nas minhas.
E fica...
Dorme...
Sonha...
...
...
Ao meu lado...
Alexander the Poet