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EXPO 98

 
O PARQUE DAS NAÇÕES

Onde havia um cemitério
De sucata por todo o lado,
(Produto daquele império
Há tão pouco abandonado),
Ergueu-se a maravilha
Do Parque das Nações
Onde todo o dia fervilha
O palpitar das gerações...

Se os Lusíadas celebraram
Os nossos heróis de outrora
Não olvidemos os que agora
Também muito se esforçaram
A espelhar por esta parte
Mais que engenho a nossa arte.


Já demos mundos novos,
Ao mundo que se espantou...
Agora mostramos aos povos
Que este povo não mudou!


José Mota

 
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PoetaSenior
 
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Enviado por Tópico
Andy
Publicado: 03/10/2008 10:00  Atualizado: 03/10/2008 10:00
Membro de honra
Usuário desde: 01/08/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 1998
 Re: EXPO 98 p/ PoetaSenior
Um retrato da história contemporânea, numa escrita fluída, história que vivi na primeira pessoa, gostei muito mesmo e por tudo o que me fez sentir e viajar (é para isso que servem as Palavras, não é?), meu caro Mota, este seu belo Poema vai direito aos meus favoritos!

abraço!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/10/2008 11:12  Atualizado: 03/10/2008 11:12
 Re: EXPO 98
vivi nos olivais dos 4 aos 29, do meu quarto via-se o rio ao longe, os prédios em frente, relva, e uns armanzéns...
quando retorno a esse quarto e olho pela mesma janela, vejo o seu poema, uma bela ponte, as torres que parecem barcos...
de uma terra morta, com terrenos venenosos, podemos caminhar, nos jardins, ver o rio, sentar nas esplanadas, passear o cão, ouvir uns bons concertos, namorar, escrever poemas e observar as cegonhas-mulheres que passam e voam baixo...

Parabéns ao seu poema.

Um abraço.