Manhã sem vento,
plantas, orvalho, jardim
depois a aurora sentada no tempo
até que o sol a despediu
A beira do vidro transparente da janela
a pois uma noite de insónia por ela,
vi como se faz o dia
por perto a cama sem quem gostaria
O pensamento chamou a ansiedade,
na alma o sino da tristeza,
quando já se acordava a cidade
no céu só nuvens recentes
na vida sorrisos sem dentes,
porque ela apaga a lâmpada do outro lado
sempre e noite sem saber que lhe aguardo.