O quê impulsiona os homens
A agirem como se fossem Deuses?
Onde estaria neles a certeza
De possuir e deter tamanho poder?
Seria o excesso de ego,
Ou o contrário talvez?
É, pode ser...Talvez!!!
Imagino os seres tão ínfimos
Tão fracos,e mui pequeninos,
Diante da Mãe Natureza,
Diante do seu Criador!
Seres homens e pensantes,
Para tanto têm raciocínio
Diferentes dos outros seres,
Os chamados irracionais.
Percebo então a grandeza
Quando olho e percebo a pureza
Diante de uma rica pequeneza
Chamada Abelha,Borboleta,
Formiga,Passarinho,
Ou apenas uma simples Flor!
Uma gota de chuva que seja,
Sozinha, consegue ser
Maior que qualquer um de nós!
Imagino o planeta sem água
Calando aos poucos a nossa voz.
Com quem estamos a falar,
Quando estamos diante de seres
Que tomam pra si os poderes?
Nesse mundo repleto de fome,
Que sucumbi à dor das guerras,
Seria hora de parar...
Parar um pouco e pensar...
Refletir nesse imenso Globo
Que nos fez globalizados
Para melhor repartirmos o pão.
Ou será que ora mudou,
E já não consta mais,
Do humano plano de ação?
Então é hora de parar o circo,
Descer o pano, fechar a cortina!
Dispensar o palhaço,
E negar uns aos outros, um abraço,
O viver é coisa séria!
Se pensarmos um pouquinho veremos:
Não temos nada , nem ninguém,
Não somos nada também!
Seres falíveis e efêmeros,
Todos somos e esquecemos.
E então, o que fazemos?
Ou melhor, o que faremos?
Eliana Braga
Gaivot@
Campinas/sp/br