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Tânia Mara Camargo | Publicado: 01/10/2008 14:22 Atualizado: 01/10/2008 14:22 |
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Re: HORAS NOTURNAS(REPUBLICA...
A MORTE
A morte bateu em minha porta. Um dia cinzento, noite de amargura. Um aroma enfadonho no ar. Chamou-me com sua boca morta, Voz fria , pálida criatura. Certa de sua missão, estendeu-me Suas mãos , adagas geladas . Olhava-me com os olhos de trevas, Levando-me as profundas. Encerrar em uma lápide as minhas esperanças? Deixe me despertar, não sou permanente, Hei de ir , busca-me outro dia. Mas não agora que a vida brota Em meus poros como água salgada. Deixa-me respirar o tempo que me restar, vá embora, ainda não é chegada a hora. Pois se assim fosse , não seria você que num doce abraço por toda a eternidade me faria adormecer. |