Prosas Poéticas : 

LUTEMOS ATÉ AO FIM

 



Claro que todos sabem como agir,
depois de tantos esclarecimentos,
acerca do que fizemos e continuamos
a fazer, à mãe natureza.

Basta, de acordo com seus princípios,
não fazer nada, que entre em desacordo,
com aquilo que prezam e não gostam,
que se lhes faça a si.

A isto se chama lei de compensação, ou,
se quisermos dizer de outra forma, de
partilha igualitária: consciência e inteligência,
que devemos partilhar, com os demais.

Não há ninguém, que não pare, para ver,
no cimo das alturas, árvores bêbedas de céu.
Ou se deleite, junto às águas limpas de um rio,
vendo a dança dos peixes, torneando seixos.

Com todos os esclarecimentos, facultados,
a cada um de nós, é aqui que entra a
responsabilidade e o altruísmo, pois ninguém
pode ficar indiferente, ao que se passa.

Há muitas alternativas, para novos empregos,
fechando dessa forma as fábricas de armas.
O CO2, embora com atraso, ainda pode ser
estagnado, replantando as florestas mortas.

Bem vistas as coisas, basta haver uma
coerência, em tudo que se faz, não ultrapassando
os limites suportáveis, pois, está aí para se ver,
que a natureza, já não se regenera sozinha.

O que fizermos, a partir, deste exacto momento,
é o que iremos legar a nossos filhos: um
sorriso e bem-estar, de uma criança, faz o mundo
pular e avançar, pois a verdade é com elas.

Utopia? Quem não sonha mais além, olvida sua
consciência, e, deixa de cumprir seus deveres,
para consigo, para com os outros, para com o
Mundo, tão necessitado, de cada um de nós.

Jorge Humberto
29/09/08



 
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