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Sentimentos Habitados

 
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Rodopiam no seu ciclo em vida,
Nunca conseguindo alcançar a morte,
Naufragam na sua própria ira,
Com a alma lançada a sorte,
Cambiam a esperança com o balançar do porte.

Abraçam o desejo mórbido,
A alegria num suplício congelado,
Gritam num rouco sóbrio,
Que gera um sufoco apertado,
Soltam a crença e o diabo.

Sumidos em lençóis de lágrimas,
E ainda com o sabor da vida,
Soltam todas as amarras habitadas,
Em vidas torcidas,
Recomeçando com as rosas rejuvenescidas.

Consomem de novo as energias,
Balançando o mar com turbulência,
Repelidos pela sua afinidade,
Misturados na sua diferença,
Sempre em lealdade e transparência.


Cigarrinha

 
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Marlene
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Enviado por Tópico
Tânia Mara Camargo
Publicado: 29/09/2008 23:04  Atualizado: 29/09/2008 23:04
Colaborador
Usuário desde: 11/09/2007
Localidade:
Mensagens: 4246
 Re: Sentimentos Habitados
Menina preciso ler-te mais seguidamente,
tu és boa, que belo poema! Beijos!

Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 30/09/2008 16:43  Atualizado: 30/09/2008 16:43
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: Sentimentos Habitados
Tinha saudades da tua poesia, Marlene.
Da tua bela poesia, acrescento,
Muito bonito e eu... mando-te um beijo amigo
Vóny Ferreira