A minha varanda, tem panorama para o infinito!
Apoia os reais alicerces na ostentada fantasia,
Enquanto me amparo no corrimão visível da alegria
Que inevitavelmente, cândido e embrandecido fito!!!
A minha varanda, é incessantemente bem iluminada!
De dia, a luz do sol, acalenta seus invisíveis poros.
De noite, a lua dá fineza por entre tangíveis esporos.
Centelha por vezes intermitente, mas jamais apagada…
Tem a genica de me embair, em vícios.
Permaneço assim, subjugado à sua mercê
Enquanto concebo em mim, dédalos fictícios…
Assim é minha varanda! A renovo em teus cicios!
Imposta a fantasia à mente de quem a não vê,
Exposta a realidade, aos olhos de quem atento me lê…
Paulo Alves