No mais ligeiro traço de teu corpo, mulher,
No mais íntimo de teu ser, no rubor de tua
Face, está o que qualquer homem quer,
Uma mulher a que possa chamar de sua.
Tens o capricho de seres quem és, assim
Como a codêa que aguça os sentidos,
Que nos faz lembrar as flores do alecrim,
Quando os pensamentos são indevidos.
És tão perfeita, minha mulher, que, pensar
Mal de ti, nos faz incoerentes e maldizentes,
E eu dou por mim num barco a navegar,
No teu corpo oferecido aos meus desejos,
Saboreando-te docemente, de diferentes
Formas, respeitando em ti os teus ensejos.
Jorge Humberto
06/03/07