Espelhos da minh'alma,
São teus olhos que refletem dor ingrata
Que não se oculta na lágrima
Da indiferença a que me expôs...
Recolhendo mensagens
No abismo de seus cadáveres
Na pedra bruta inlapidável
Que não palpita mais de amor,
Onde o sentimento se faz oco,
Se cala imperturbável, mas quase louco
E a beira o abismo põe-se a definhar...
Incólume vago por labirintos
Açoitada pela dor sem destino,
Imergindo no lodo em que me aconchego
No abandono certo de me findar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi