Não há maior amor, não há perdão
como naquela cruz me revelaste...
com sangue a minha mácula apagaste
te expondo à mais severa humilhação.
Sem nada questionar por compaixão
o peso dos meus erros suportaste
e em mim, que nada sou, meu Deus pensaste
naquelas duras horas de aflição!
Na Tua amável luz, sagrado porto,
eu beijo as Tuas leis e não me importo
se elas me são acérrimas ou ledas:
pelo estreito caminho a sós Contigo
levo também a minha cruz e sigo
as palavras gentis que me segredas.
Thiago Amorim