Somos o que somos, em cada gesto
praticado, revelador de nossa identidade
mais íntegra, à medida, que, a entrega,
se faz, sem dúvidas nem renúncias.
Não devemos ficar à espera, que, do
outro lado, sejamos correspondidos,
de igual forma, o importante é o que
deixamos, como o melhor de nós mesmos.
Essa é a maneira de caminharmos, de
cabeça bem erguida, pois que andamos
de mãos dadas, com a flexibilidade, de
nosso ser, sem vaidade nem egocentrismo.
A todos o respeito é devido, mesmo, que,
pelo caminho, escolhos surjam, a nossos pés,
com pessoas mais renitentes, a deixarem-se
soltar e a seus intrínsecos sentimentos.
Contudo não devemos exigir a nossa maneira
de ser nem de pensar, pois, a cada um, só
o tempo dirá, a estrada a seguir, para sua
felicidade, dos seus e da dos que o rodeiam.
E aqui não há credo nem cor, tão pouco a
barreira da linguagem, apenas e só uma
grande irmandade, compenetrada no que
à sociedade pode deixar, para seu crescimento.
E vejam como as crianças correm felizes,
sentindo-se protegidas, pelos mais velhos,
soltando todas as suas energias positivas,
alegria de quem olha e se sente responsável.
Jorge Humberto
26/09/08