Quando era menino, na escola andando,
lembro-me ser defensor dos mais fracos.
Pois não suporto usar-se de maus tratos,
àqueles que, por timidez, lá iam levando.
Era uma espécie de arauto, e irmanando,
o bem estar de cada um, todos os relatos
chegavam até mim, pedrinhas nos pratos
esperando a vez em que ia aconselhando.
E até para pedir permissão para namorar,
a mim se dirigiam, prontos de esperança,
com olhinhos vagos ansiando comemorar.
Enorme responsabilidade a minha, eu sei,
e a grande satisfação de uma nova aliança
conquistada; e eu apenas fui e até alvitrei.
Jorge Humberto
25/09/08