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Da árvore da vida prende-se o fruto perdido
Esgota-se a semente da desculpa da ilusão
Esgota-se a força do corpo vazio e ferido
Perde-se o poder de pedir somente perdão
A maçã vermelha mostra-se acutilante
Pedindo-me para a tocar com sentimento
Pedindo-me para a beijar docemente
Para esquecer a dor do seu lamento
A víbora enrolada no tronco definha
Perdendo a pele em consecutivas agonias
Perdendo a vitalidade ficando velha, velhinha
Ao guardar o fruto das almas podres e frias
Adão não sou, talvez seja somente uma quimera
Sendo tu a Eva transformada em elfo errante
Sendo tu a ilusão de um Inverno querendo ser Primavera
Onde o pecado mora e a alma se torna demente
Mordo-te sabendo eu que irei cair na profundeza
Implorando por mais uma dentada mais um morder
Implorando para me tirares esta minha tristeza
Sabendo eu que a de fome irei certamente morrer.
"Quanto maior a armadura, mais frágil é o ser que nela habita!"