A rotina, essa feroz besta,
que me devora lentamente...
Perdi o rumo,o sentido, a festa,
passa o tempo velozmente.

Em mim, a revolta cresce
aumenta a cada instante
no meu jardim não floresce...
O revolver carregado, revoltante,

está a um simples gesto,
um gatilho de distância
neste dia a dia modesto,
quem me dera a ignorância.

Choro calada, não posso falar,
ninguém me iria entender!
a vontade de me matar
penso, mas não consigo fazer.

Assim cá passam os dias
na melancolia habitual
as entranhas tenho-as vazias
aguardo simplesmente o final.

 
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carola
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 09/04/2007 12:12  Atualizado: 09/04/2007 12:12
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 Re: Final p/ carola
Olá poetisa

Nossa! Que poema triste amiga
espero que seja somente ficção
esta quadra é forte:
Choro calada, não posso falar,
ninguém me iria entender!
a vontade de me matar
penso, mas não consigo fazer.
Mesmo que ninguém ouça
cante para que teu coração
fique alegre com teu canto
Eu gostei...
Beijinhos no coração