Quem me dera:
Passar as mãos no teu cabelo
Olhar-te nos olhos
Passear-te de mãos dadas pelos campos
Tocar nos teus tornozelos
Beijar esses lábios de mel
Abraçar-te num abraço forte de amor
Agarrar-te ao colo com carinho
Beijar teu corpo de mansinho
Quem me dera
Ter-te aqui
Aí quem me dera
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia