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Quem sou eu!
sou o acidente casual,
entre aquilo que sou...
E aquilo que não sou

sou o ridiculo do mundo
o intermédio de mim mesmo
e de tudo aquilo que quero ser.

Mas não sou ninguém.
Sou um rastro tênue
e impróprio.

Aquele
que nada diz...
Pois é
Sou pequeno e impercepítivel
diante do grande olho, que tudo vê
E que nada sabe
Sou a beleza efemera.

Eu sou o criminal
O carrasco e a vitima,
de mim mesmo.

Prazer me chamo HOMEM




 
Autor
PauloSales
 
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