<p align="center">
<font color="#006600">*Na Escuridão da Noite*
A cidade dorme sono inquieto,
sob o peso do suplício do dia.
Numa selva trágica de concreto,
os olhos entreabertos a coxia,
que no negrume da noite deserta
cataloga sobreviventes, vultos.
Despidos, discretos, a noite oferta,
o berço, o sereno, como indulto,
pela condição da apática sina.
Eleitos, sem candidatura, longe
dos fartos banquetes. A neblina,
salpicando-lhe como corpo monge.
Isolados da platéia matutina.
Resta-lhe a escuridão como sina
Sogueira
Este soneto concorreu ao último
concurso luso.<center></font>
Livros Publicados:
- Por Justa Causa - contos
- Nas Entrelinhas (200 sonetos)
- A Pequena May - juvenil
-Datas Comemorativas em Poesias
-Eu Poesia, Contos e Crônicas
-No Reino de Sininho, infantil
- A Janela Azul
- Contação de História Infantil...