Enquanto estávamos a umas escassa milha da da nossa inimiga, ouvia a tripulãção do meu navio a chamarem-me louco por enfrentar o terrivel destino, o chamado o naufrágio dos navios.
Porém estas palvras não me enfureceram, pelo contrário, só me tronaram mais destemido.
E sentindo-me com todo o orgulho no peito, disse aos meus homens que subissem as velas do amargo fado e virssem a proa a Este, enquanto observava, a tempestade que se formava sem o receio de ir ao seu encontro no bravo mar de Bering.
Observei ainda as chamas do inferno que galgavam estes oceanos em transparentes vagas de medo na era da noite fria, enquanto, enfrentávamos as experientes ondas que já percorreram milhas e milhas de mares revoltos, a enterrarem no fundo do mar homens e navios nas águas densas do ocenao pacífico.
Depois disso ordenei que prendessem as cordas do coração, que erguessem o último mastro da bravura e que pelo espiríto de ulisses, pegassem nos arpões para lutar com todas as forças infinitas que a alma concede.
Vendo Poseidon estes enormes guerreiros lusitanos e lembrando-se do famoso feito dos descobrimentos protagonizados por esta raça de destemidos, decidiu salvá-los, desvanecendo a tempestade e obrigando os fantasmas do Fogo de santelmo a prestarem homenagem, bastando a sua presença para nos emociar-nos de orgulho.