É vão o intento de tentar recompor o coração,
Partido, em mil pedaços por desmedidas crueldades!!!
É assim que diviso, aos olhos das nuas verdades,
É assim que assento, nas mãos trémulas da razão…
Chega a noite em trevas, enquanto a alma se chora!
Tarde será, e ainda é cedo, para me ver deliberado,
A ataviar opúsculos críveis, onde sobeja o tempo parado
No intuito, que pesou em fôlego pela minha hora…
Exuberante lástima em trepidação!
Rasgo assimétrico de quem sou, em ser eu.
Enquanto o intento permanece em vão…
Já nem sonho, anseio, ou cismo,
Entre o céu e a terra, nada foi meu!
Entre o corpo e a alma, sou eterno abismo…
Paulo Alves