Não desejes de mim a cálida mão em tua fronte
E nem o meu peito farto em teu mimo singular.
Não desejes de fato, a minha voz na tua hora exata
E nem o meu calar quando não te calas
Deseje de mim o meu ardor, o meu querer-te eterno
E- Ah, que um dia me mata!- O meu suor
Deseje de minahs mãos o afeto irônico e a minha alma
Deseje meu célebre orgulho de te amar
Não espere que eu seja breve e gentil
E nem que meu corpo seja tão fraco quanto o teu
Que pelas noites chora e deseja meu pudor
Espere a minha intensa insaciedade de estar ao teu lado
O meu anel em teu dedo e o meu choro
O meu olhar de gratidão e o teu beijo de mulher.