O cigarro que me consome a vida
não é pior que o silencio do meu sentimento
e no refugio de uma asa ferida
não choro mais minha querida,
se sinto um imortal descontentamento

Qual poesia feita em nós
entrelaçados no peito aberto
a liberdade faz-nos sós
e grita-mos em muda voz,
E o que é a vida ao certo?

Arrependimento de amar
nunca perceber um verdadeiro querer
nunca perceber onde se quer morar
abrir a asas e poder-se voar
E nunca, nunca se perder...

Vida esta que é só minha
por mais que queiras não é tua
assim queria eu, ficar sozinha
Numa luta que se avizinha
Numa casa, noutra rua...


MF

 
Autor
Margarida Faísca
 
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