Eu busco a luz de uma infância perdida,
De um sonho falho,
De uma pequena chama escondida nessas paredes
Pra sempre sem vida
Marcadas de cinza e preto
Pela voz do tempo
Às vezes essa chama desperta para morrer com você
Então se dobra mais uma vez
Para o fundo de minha alma
Estraçalhada, torturada...
Tão doces devaneios fizeram-te perder
Em sua própria escuridão
E de vez em quando
Ela surge à sua porta distante
Trajada de preto
Mas ainda com o mesmo nome:
Esperança
Eu ainda quero o que sempre quis
Despertar e sair desse calabouço
Apenas uma vida...
As plantas do nosso jardim
Já estão secas
E esperando em planto está
A amarga realidade
Que foi a muito queimada
Com nossos retratos
Em uma noite esquecida.
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@artatw