Vindo do nada e para o nada de imediato
Venho mais ariado que cachorro de mudança
Porém pronto e dispoto para cair na dança
Porque para rimar tem que ser bom de fato.
Estufando o peito pra fora, e nele eu bato,
Sempre fui afoito e buliçoso desde cirança
E logo depois do começo de minha andança
Cabra aqui não se intrometa, pois eu mato.
Arrasto da bainha minha pexeira que brilha.
Começo o rasgão desde lá de baixo da virilha
Deixando o final do rasgo encostado na goela
Arranco uma lista de couro da capa da costela
E os pés, pra você nunca mais deixar trilha.
Pego e faço o mesmo que se faz uma velha pilha,
Que agente pega, amassa e depois joga ela.
Pois homem que é homem as calças não mela.