As vezes dou de mim para as dores dos outros, e as minhas ninguém as vê, e, acabo por tomar conta delas sem que os outros deiam conta. Muitos vêem me falar, no momento que eu preciso falar, e nada devo fazer se não sorrir e consolar, porque panos molhados já mais se fazem secar. Esqueço de mim, me torno no que falam de mim. Que está sempre tudo bem comigo, que não tenho preocupações e que levo uma vida tranquila sem antes saberem de mim, somente porque me vêm. Ouvindo isso meu coração chora por isso, e suspiro dizendo comigo mesmo - ah, se vivessem um minuto do meu silêncio, teriam percebido o meu silêncio.